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Norma Musco Mendes

Possui graduação em Historia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (1996). Atualmente é prof. associado 4 da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Antiga , atuando principalmente nos seguintes temas: imperio romano, identidade/alteridade, relacoes de poder e processos de romanização . O Projeto Coletivo de investigação científica, intitulado Império: teoria e prática imperialista romana está vinculado à linha de pesquisa de História Comparada do Poder e Instituições, pertencente ao Programa de Pós-Graduação em História Comparada da UFRJ. É formado por subprojetos de pesquisa em desenvolvimento por bolsistas de Iniciação Científica, por mestrandos e doutorandos. Daí, um dos objetivos principais do projeto é a capacitação de profissionais. Os recortes temáticos dos subprojetos problematizam a experiência imperialista romana como um campo de experimentação de pesquisa. Seguindo a lógica da prática comparativa de pesquisa proposta por M. Detienne, construímos um conjunto de problemas como objeto de análise da equipe de pesquisadores, relacionados com as especificidades e diferenças do Império Romano, num contexto de um império agrário, a saber: o impacto da conquista e da colonização romanas sobre as comunidades; a transformação da paisagem e a construção de novas práticas socioculturais; o desempenho econômico e o financiamento do projeto de poder imperial; os processos de interação das práticas religiosas e construção de identidades. A pesquisa segue a teoria pós-colonial e a da globalização como instrumentais de análise do imperialismo, do projeto de colonização imperial. Desta forma, segue uma abordagem pericêntrica e é norteada por uma perspectiva interdisciplinar e intertextual, principalmente, o diálogo entre a História, a Arqueologia e a Epigrafia. Busca aplicar as hipóteses de trabalho aos casos das províncias da Lusitânia e Tarraconense que se torna possível, diante do intercâmbio mantido há vários anos com os professores das Universidades do Algarve, Lisboa, Minho, e aqueles que integram o Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e do Porto (CEAUCP), do qual sou membro colaborador, desde 2008. Em suma pretende-se analisar as condições de criação dos mecanismos de formação, manutenção e reprodução do Império Romano como uma unidade política integrada sob uma lógica cultural, marcada pela unidade e diversidade , possibilitando a formação de experiências discrepantes em toda a extensão do Império Romano . Isto posto, pretende-se contribuir para a construção de argumentos explicativos sobre o sistema de domínio imperial romano e do processo de sua desagregação.

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