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Dias & Riedweg

O trabalho da dupla inicia-se em 1993, quando os artistas Maurício Dias (1964) e Walter Riedweg (1955) conhecem-se na Suíça. Antes do encontro, o brasileiro Maurício trabalha com pintura e gravura; o suíço Walter, com teatro e música. Ambos compartilham dúvidas e descontentamentos em relação ao sistema da arte e apresentam o impulso por experimentações. O trabalho da dupla, construído majoritariamente em vídeo, procura investigar a alteridade: “Falamos das relações entre as pessoas. Isso pode ser em um nível psicológico, psicanalítico – entre dois indivíduos, por exemplo –, ou em um âmbito sociopolítico: como os grupos sociais se relacionam” .1

Mauricio Dias nasceu no Rio de Janeiro em 1964. Estudou na Escola de Belas Artes da UFRJ, na Schule fuer Gestaltung Basel, Suíça, e no Printmaking Workshop, em Nova York. Walter Riedweg nasceu em Lucerna, na Suíça, em 1955. Estudou na Musik-Akademie Luzern, na Scuola di Teatro Dimitri, Verscio, Suíça, e integrou o Performance Studies Dept. da Universidade de Nova York. Desde 1993 os dois trabalham juntos, mesclando artes visuais e performance em projetos participativos de arte pública contemporânea.

Até que a rua nos separe” reúne alguns dos mais expressivos trabalhos da dupla. A mostra foi exposta no Centro de Artes Hélio Oiticica em setembro de 2012. É qualificada pelos autores como uma ode a João do Rio, considerado o maior cronista das doçuras e mazelas cariocas entre o final do século 19 e o início do século 20.  Assim como o autor de A alma encantadora das ruas, os dois artistas se identificam com os movimentos, sentidos e sensações que a cidade inspira. Como cronistas ampliados pela tecnologia de seu tempo, Dias e Riedweg compõem retratos fiéis das várias realidades cariocas com som, imagem e movimento. Reúne instalações em vídeo e outras obras que envolvem fotografia, desenhos e música, sem abrir mão do movimento, do pulso da vida na cidade.

 

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