Frederico Morais (Belo Horizonte, 1936) é critico e historiador de arte independente. Exerce a crítica de arte desde 1956, tendo colaborado com artigos e ensaios para jornais e revistas especializadas do Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa, Japão e Austrália. No Rio de Janeiro, onde reside desde 1966, foi titular da coluna de artes plásticas do Diário de Noticias (1966-1973), e O Globo (1975-1987). Entre 1962-2009 publicou 39 livros sobre arte brasileira e latino-americana destacando-se, entre outros: “Artes Plásticas na América Latina do transe ao território” (Brasil, 1979, Casa de las Américas, Cuba, 1989), “Guignard”(1979), “Mathias Goeritz” (Universidad Nacional Autómona do México (1982), “Chorei em Bruges”(1983), “Ramirez Villamizar: construtor de utopias” (Museo de Arte Moderno de Bogotá, 1984), “Azulejaria Contemporânea no Brasil”, 1988/1990) etc. É autor de 42 catálogos-livros.

Foi coordenador de cursos e diretor de artes plásticas do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, diretor da Galeria BANERJ/RJ, diretor da Escola de Artes visuais do Parque Lage e consultor do Instituto Itaú Cultural/SP. Foi professor da Escola Superior de Desenho Industrial/RJ, Escola do Comunicação Social da UFRJ, faculdade de Arquitetura Santa Úrsula/RJ, PUC/RJ e Faculdade de Educação Artística de Niterói. Realizou a curadoria de 69 exposições e eventos de arte no Brasil e exterior, dentre as quais. “Vanguarda Barsileira”(Belo Horizonte, 1966), “Do Corpo à Terra” (Belo Horizonte, 1970), “Domingos da Criação”(RJ, 1971), “Entre a Mancha e a Figura”(RJ, 1982), “Tempos de Guerra”(RJ/SP, 1986), “Depoimento de uma geração”(RJ/DF, 1986), “Missões: 300 anos – A visão do artista” ((DF, RJ, SP, PA, RS, 1987-1988), “Registros de minha passagem pela Terra”(SP, RJ, MG, PR, RS, 1989-1990), “I Bienal de Arte Visuais do Mercosul”(POA, 1997), “Cildo Meireles: Algum desenho”(RJ, 2005 e Curitiba, 2008). Foi ainda co-curador de outras 13 mostras, dentre as quais “Modernidade: Art Bresilien du 20e Siècule”(Musée d’Art Modrene de la Ville de Paris, 1987), “Brasil Projects”(PS-1, Nova York, 1988) e “Vivia Brasil Viava (Kulturhuset/Leljevalchs, Estocolmo, 1991). Participou como jurado em 98 salões de arte, bienais e concursos no Brasil, Estados Unidos e vários países da América Latina, bem como de inúmeros colóquios e seminários no Brasil, na America Latina, Estados Unidos e Europa.

Recebeu 15 prêmios como jornalista, crítico, historiador e curador de exposições e como autor de audiovisuais. Dois dos prêmios por sua trajetória como crítico de arte: na América Latina, pela Associação Argentina de Críticos de Arte, em 1982, e no Brasil, pela Associação Brasileira de Críticos de Artes, em 2010. Suas múltiplas atividades tem sido analisadas em ensaios, catálogos, livros, teses universitárias e filmes. Em 2004, a Funarte reuniu no volume 2 da série “Pensamento Crítico”, diversos ensaios de Frederico Morais.