Herbert Marcuse e a “Grande Recusa” : Rumo a uma sociedade não repressiva?  Lançamento

Autor(es) Arno Münster. ISBN 978-85-8128-117-9
R$ 57.90

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Em Herbert Marcuse e a “Grande Recusa”, o filósofo Arno Münster nos contempla com um conjunto de análises argutas das ideias e obras mais representativas do pensamento filosófico-político de Herbert Marcuse (1898-1979), este grande intelectual judeu alemão, que viveu no exílio desde a tomada do poder pelos nazistas em 1933 e que encarnou como nenhum outro o espírito e o desejo de uma sociedade livre, não repressiva.
Nos capítulos dedicados a cada uma das grandes obras do filósofo – Razão e Revolução (1941), Eros e Civilização (1955), O Homem Unidimensional (1964) e Rumo à Libertação (1969) –, Münster nos mostra como Marcuse vai construindo seu pensamento: do uso subversivo da “dialética negativa” de Hegel e da denúncia da “mais-repressão” dos instintos até a aspiração a uma “racionalidade libidinal” no contexto da crítica radical ao “mundo administrado” das sociedades de massa.
Alinhado às estratégias heterodoxas da Escola de Frankfurt, Marcuse promoveu a aproximação do materialismo histórico marxista à psicanálise freudiana, questionando as formas da repressão e da sublimação da sexualidade nas sociedades industriais do capitalismo avançado. A filosofia social crítica da “Grande Recusa” alcançou uma repercussão global à época das revoltas estudantis e da Guerra do Vietnam, fazendo de Marcuse um ícone da resistência política – posição que sustenta, mais de 50 anos depois, a validade e vitalidade de suas ideias.

Nas palavras do filósofo Michael Löwy: “Através da análise das dimensões crítica e subversiva do pensamento de Herbert Marcuse, o livro de Arno Münster ajuda a compreender como, apesar do seu pessimismo civilizacional, ele pôde ser escolhido como referência intelectual e moral por um segmento significativo do movimento de contestação das décadas de 1960 e 1970. E por que, ainda hoje, num contexto social e político completamente diferente, ele continua a ser lido e discutido.”

 

Edição 1a
Páginas 188
Ano de publicação 2024
Acabamento Brochura
Peso 0.251kg Dimensões 21 × 14 × 1 cm

Arno Münster e Herbert Marcuse: filósofos da contestação, pensadores da esperança 9
Prefácio à edição brasileira, por Jorge Coelho Soares

1. RAZÃO E REVOLUÇÃO. REFLEXÕES SOBRE A RECEPÇÃO DE HEGEL NO FREUDO-MARXISMO DE MARCUSE 37
1. Introdução 37
2. O estado como “o racional em-e-para-si.” 42
3. De Hegel a Marx 57
4. A crítica do positivismo em sociologia 62
5. A concepção hegeliana do estado e o fascismo 67
6. Conclusão 71

2. EROS, REPRESSÃO, “MAIS-REPRESSÃO” E CRÍTICA CIVILIZACIONAL NA OBRA DE HERBERT MARCUSE. ACERCA DE EROS E CIVILIZAÇÃO 73
1. Observações preliminares 73
2. Acerca da origem do recalque e da repressão das pulsões em sua relação com a culpa 76
3. Sublimação do eros e pulsões de destruição 79
4. Crítica da mais-repressão 82
5. Rumo à sociedade não repressiva? 92
6. Rumo ao desenvolvimento de uma racionalidade libidinosa 104
7. Rumo à sublimação não repressiva? 109

3. O HOMEM UNIDIMENSIONAL (1964) 115
1. “Totalitarismo” 115
2. A sociedade administrada (total) e sua
linguagem 129
3. Crítica da filosofia analítica da linguagem 133
4. Rumo a uma sociedade livre e racional:
autogestão e controle operário sobre a
produção 138

4. RUMO À LIBERTAÇÃO 145
1. Estetização do mundo vivido 148
2. A Grande Recusa 150
3. O homem unidimensional na controvérsia 151
4. Observação final 159

BIBLIOGRAFIA 161

ENTREVISTA 167
Realizada on-line em setembro de 2022 pelos Professores: Jorge Coelho Soares (Uerj)
Robson J. F. de Oliveira (Ufc)
Leomir Hilário (Ufs)
Fernando Gastal De Castro (Ufrj)

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